sábado, 29 de junho de 2013

Rússia, emergente que mais cresce


A China é um país único. Em 2012, bateu mais um recorde de vendas, com a marca de 16.366.255 carros comercializados, crescimento de 7,4% ante o ano anterior. Os Estados Unidos e o Japão estão em segundo  e terceiro lugares. Nada surpreende em um país com dimensões de um continente e que tem uma população de 1,3 bilhão de habitantes.

Isto indica que o eixo econômico mudou, e os países emergentes, especialmente os do bloco BRIC, formado por Brasil, Rússia, Índia e China, estão com as cartas nas mãos.

O Brasil é atualmente a quarta força no ranking automotivo mundial, com 3.644.639 unidades comercializadas em 2012. Já a Índia e a Rússia registraram vendas de 3.093.649 unidades (10,4%) e 2.935.226 unidades (10,6%), respectivamente, no ano passado. Ficam atrás apenas da Alemanha, com 3.298.413 unidades (-3,1%). De todos os emergentes, a Rússia é a que mais cresce.



A queda das vendas de veículos nos países europeus tem reforçado a seguinte tese: quem deseja se estabilizar deve, urgentemente, fazer fortes investimentos nos países emergentes.

Esta semana, a Ford anunciou a produção do seu milionésimo veículo na Rússia. O carro é um Focus. A marca americana chegou em 1907 na Rússia, ficou por um período sem fábrica e retornou em meados dos anos 90 ao país. Este marco de produção é histórico para a Ford, que em 2002 inaugurou uma fábrica para produção de veículos na Rússia. O Focus foi produzido na fábrica em São Petersburgo e faz parte dos 600 mil Focus adquiridos pelos consumidores russos.

Hoje, a Rússia é um dos mercados mais importantes para a Ford na região. Em 2012, suas vendas no país cresceram 11%, somando mais de 130.000 unidades. Além do Focus, o mercado russo tem também modelos como o Kuga, o Explorer e a Transit, que têm contribuído para o crescimento da marca na Rússia. No ano passado, as vendas do Kuga cresceram 45%, as do Explorer triplicaram e as da Transit aumentaram 56%. Desde 2003, o Focus é o líder de vendas entre os veículos de marcas estrangeiras e tornou-se a referência da indústria em segurança, qualidade e design.


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Salvador ganha revenda H-D

Há uma máxima no mundo das duas rodas que quem tem uma Harley não tem uma moto, tem uma Harley. É assim que os harlistas se classificam. São, de fato, tão especiais quanto as motos Harley. E esta cultura sempre esteve presente entre muitos baianos. Agora, deve crescer ainda mais com a inauguração da Bahia Harley-Davidson, a primeira concessionária baiana da marca das motos mais cultuada em todo o mundo.

A Bahia Harley Davidson fica em Salvador. Depois de alguns atrasos com a obra, a revenda Bahia Harley começa a funcionar para o deleite dos apaixonados pelas cultuadas motos da marca americana Harley-Davidson.



De acordo com Davidson Botelho, um dos sócios da Bahia Harley, a nova loja irá oferecer total assistência aos atuais 450 donos de motos Harley na Bahia. "Acabou a história de ir fazer revisão de moto Harley em outro estado ou trazer um mecânico para a Bahia. Agora, tudo será feito aqui", garante. Segundo ele,  a nova Harley Bahia será a terceira revenda HD no Nordeste do Brasil, que já conta com lojas em Recife e Fortaleza. "Estamos pensando  em abrir a loja antes do São João, mas estaremos abertos antes do dia 25 de junho", adianta.

A revenda Bahia Harley é localizada num terreno de 1.000 m² com três pisos e área útil de 1.800 m² na Avenida Luis Viana (Paralela), número 7291. Contará com 25 colaboradores diretos e, segundo Davidson Botelho, tem planos de  vendas de pelo menos 20 modelos por mês. Os modelos mais vendidos são a Fatboy, Heritage, 883R, Iron e a V-Rod, sendo a mais barata de R$ 29.900 e a mais cara R$ 74.000.

A festa de inauguração será no dia 11/07 no Bahia Café Hall, com grandes atrações musicais e a presença do presidente da Harley-Davison do Brasil, Longino Morawski, e mais de mil convidados. Maiores informações no site www.bahiahd.com.br.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Buenos Aires mostra sua força

Até o domingo, dia 30 de junho, a Argentina respira automóvel. É a 6ª edição do Salão do Automóvel de Buenos Aires, realizada no La Rural, o centro de exposições no tradicional bairro de Palermo.

Este ano a Argentina tem pretensões mais ousadas. Hoje, é o segundo maior mercado de veículos da América do Sul, com previsão de vendas de um milhão de unidades em 2013. Assim, consolida-se e faz dobradinha com o Brasil, maior mercado de carros na América do Sul e quarto no mundo.



No dia dedicado à imprensa, a feira teve como grande vedete o novo 208, hatch da Peugeot que já é vendido no Brasil e que chegará em versão esportiva, a GTi, no começo de 2014 no Brasil.
Hoje, o mercado argentino vem se recuperando e é um parceiro comercial forte do Brasil. Procurando fazer a dobradinha semelhante ao que é realizado atualmente entre os salões europeus de Paris e Frankfurt - que ocorrem em anos diferentes -, o evento de Buenos Aires complementa o Salão Internacional de São Paulo, promovido em anos pares.

As principais fabricantes de automóveis marcam presença e destacam seus produtos para conquistar o complicado mercado argentino e, especialmente, o de outros países como o Brasil. As francesas Peugeot, Renault e Citroën brigam forte pelos holofotes e garantiram grandes prévias para o público. Somente para citar alguns exemplos, as apresentações mais concorridas foram as do Peugeot 208, Renaut Megane hatch com sua versão esportiva RS e o novíssimo Citroën C4 Lounge, o substituto do sedã Pallas.

A Peugeot, por exemplo, usa boa parte do espaço em seu amplo estande para destacar as várias vertentes do hatch 208. O modelo chega em agosto ao mercado argentino já com sua versão esportiva GTi com o potente motor 1.6 turbo gasolina, de 200 cv, e transmissão manual. Usando a mesma mecânica, a marca francesa revelou também o esportivo RCZ, que ganhou novos contornos na carroceria e mais charme para garantir suas vendas no mercado argentino. Por sinal, o novo RCZ terá lançamento em agosto no Brasil.

Para os brasileiros será ofertado o RCZ com motor 1.6 THP de 165 cv e câmbio automático de seis velocidades. Este conjunto motriz também equipa o esportivo GTi que será comercializado somente em 2014 no Brasil.

Foto: Felipe Boutros

terça-feira, 11 de junho de 2013

De 500 Cabrio tudo fica interessante


Há carros que causam verdadeiros suspiros e olhares para lá de curiosos. Já testei modelos de vários segmentos, de populares aos carros premium. Mas, fiquei surpreendido com as reações das crianças, jovens e adultos nas ruas de Salvador. E isso tudo ocorreu com a versão Cabrio do 500, da Fiat.
Recentemente, fiz mais uma pauta de fotos para a matéria de capa do Classiautos, caderno especializado que edito no Jornal A TARDE. Antes, conversando com a minha parceira de redação, a estagiária-repórter Giuliana Mancini, perguntei se ela topava vestir-se de anos 50 para entrar no clima retrô do Fiat 500 Cabrio. Ela sugeriu logo envolver duas outras amigas, as repórteres Mariana Paiva e Flora Rodriguez. Nem demorou para as duas, entusiasmadas, garantirem presença em uma das pautas mais animadas e divertidas das minhas andanças pelo mundo dos carros. 
Para registrar tudo, o olhar e a sensibilidade na câmera de Raul Spinassé. Daí, escrevi o texto abaixo para compor a pauta Nada como um 500 Cabrio, usando como cenário o casario do Santo Antônio, na região do Centro Histórico de Salvador.


Conhecido na Itália pelo singelo nome de Cinquecento no fim dos anos 50, o charmosíssimo Fiat 500 ganhou ares modernos em 2007. A partir daí, uma nova história de glamour tem sido traçada em todo o mundo, inclusive no Brasil.
Recentemente, o pequeno Cinquecento – modelo que chega ao Brasil direto do México – está com versões bem mais atraentes, como o 500 Gucci, em alusão à grife italiana, e o 500 Cabrio, um conversível de dimensões diminutas e que causa suspiros na mesma intensidade dos esportivos com motores de mais de 500 cavalos.
Se o Fiat 500 normal já é um carro para lá de charmoso, o Cinquecento Cabrio é um auto de doppio fascino – um verdadeiro veículo de charme redobrado. Classiautos andou por 15 dias pelas ruas de Salvador com o 500 Cabrio de carroceria na cor vermelha e de teto de lona na tonalidade vinho e traz, em primeira mão, uma avaliação completa deste pequeno grande carro.
Bonitinho
A Fiat oferece o 500 Cabrio por R$ 60.200 com motor 1.4 16V gasolina, de 105 cavalos e torque máximo 13,6 kgfm, auxiliado pelo câmbio automático sequencial de seis velocidades e tração dianteira. Mas agrada ainda mais com seu pacote completo para a versão Cabrio, jogando o valor para quase R$ 70 mil.
Neste caso, traz ar-condicionado automático digital, blue&me, bancos em couro em dois tons ou totalmente preto e multimídia com áudio Alpine.
O carrinho da Fiat oferece uma série de mimos que fazem a diferença, como vidros elétricos com sistema um toque para descida do lado do motorista, comandos no volante – o do rádio e o do CD player ficam localizados atrás -, caixas de som Bose, computador de bordo e porta-trecos no console e nas portas. É ofertado em quatro cores de carroceria (branca, vermelha, cinza ou preta) e vem com interior personalizado, com a opção de bancos em tecido ou em couro e tonalidades diferenciadas no painel de instrumentos.
Oferece ainda banco do motorista com regulagem de altura, faróis com regulagem dos fachos, freios ABS com distribuição eletrônica da força de frenagem, air bags duplo frontal e laterais e controles eletrônicos de tração e estabilidade. Tem rodas de liga leve de 15″ com pneus 185/55, faróis de neblina e frisos cromados nos para-choques.
O 500 Cabrio possui uma direção mais leve, a elétrica com dois programas, e a tecla Sport localizada no painel de instrumentos. Ao ligar, percebe-se uma leve mudança na direção, que fica dura e deixa as trocas de marchas mais alongadas. Assim, o 500 Cabrio respira modernidade com uma pegada interessante, mas bem longe de ganhar reações de um esportivo.
A capota de lona devolve ao 500 o seu perfil retrô. Basta acionar o sistema elétrico da capota de lona – nos anos 50, o sistema era manual e havia uma fivela de couro que tinha que ser liberada para deixar o carro totalmente sem capota. O teto conversível é aberto e fechado em três estágios e em velocidade de até 80 km/h. As cores preta ou vermelha da capota de lona podem combinar com as tonalidades vermelha (sólida), cinza (metálica), preta (metálica) ou branca (perolizada).
Por ser um carro pequeno e de carroceria de duas portas, espere espaço apenas para quatro ocupantes. Seu porta-malas de 185 litros é para pequenos objetos – disse, pequenos objetos.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Exercício na apresentação do Volvo V40 quase causa acidente


A Volvo apresentou o novo V40, hatch premium que chega ao mercado brasileiro com o carimbo de ser o "carro mais seguro do mundo". Mas, a segurança pode ir por água abaixo, caso o motorista queira ser um piloto de testes e não siga corretamente as regrinhas básicas de segurança automotiva.

E não é que a apresentação do Volvo V40 quase deu chabú - expressão usada nas festas juninas para bombas que não explodem. No caso, a explosão houve e causou um susto danado entre os jornalistas presentes ao evento de lançamento do hatch premium V40.

De maneira inesperada, o V40 teve seu airbag para pedestre estourado em uma batida frontal no teste de simulação para a avaliação do sistema que freia automaticamente o carro, caso o motorista não reaja a tempo de evitar uma colisão. A situação, segundo a equipe técnica da Volvo, não estava prevista e somente ocorreu porque o condutor não cumpriu a regrinha básica de segurança.

O exercício com o dispositivo que freia o carro automaticamente deveria ter sido feito com o motorista trafegando em uma velocidade de até 15 km/hora no estacionamento de um hotel de cinco estrelas em Vitória, Espírito Santo. Na prática, o condutor ultrapassou, e muito, a velocidade indicada para a realização do teste de frenagem, atingindo uma velocidade de 55 km/hora em um ambiente fechado, o estacionamento do hotel, e com um grupo de pessoas bem próximas ao local do exercício. Assim, o V40 bateu forte contra uma barreira fixa e acabou com a avaliação inicial e, principalmente, com o carro, que teve o conjunto frontal totalmente destruído com o acionamento do airbag para pedestre (localizado entre o capô e o vidro frontal).

No melhor das hipóteses, mostrou que o airbag para pedestre realmente funciona. Mas, a Volvo ficou devendo o exercício proposto que garante a segurança do pedestre, antes mesmo deste ser atropelado. E mais: esqueceu da tão propalada segurança. Por sorte, o atropelo foi em uma barreira fixa e não atingiu nenhum dos colegas jornalistas, muitos destes bem próximos ou mesmo na parte da frente da barreira.

O susto no lançamento do Volvo V40 foi grande, e o resultado poderia ser além dos simples comentários ou análises mais firmes dos colegas jornalistas. Na próxima vez, é bom colocar um piloto de teste profissional. Amadorismos em apresentações sérias podem causar acidentes, e acredito que não são estes os ensinamentos das regras de segurança automotiva da Volvo Cars. Nada como um carro seguro. Mas ficou a lição.

V40, o mais seguro

O hatch premium V40 chega em versão única Dynamic com motor 2.0 turbo, de 180 cv, câmbio automático de seis velocidades e sistema Start/Stop. Será vendido por a partir de R$ 115.950, e salta para R$ 152.950 com os três pacotes de opcionais (Sport, High Tech e Safety). Com o inédito airbag para pedestre, custa R$ 130.950, são R$ 15 mil a mais.
O pacote Sport sai por R$ 12 mil e oferece teto solar, rodas de  18” e faróis de xenon adaptativos. Já o High Tech custa R$ 10 mil e inclui navegador GPS e leitor de DVD, assistente de estacionamento e câmera de estacionamento. Mas, a grande vedete no V40 é o pacote de segurança (R$ 15 mil). Com ele, fica mais simples e fácil dirigir, já que o hatch da Volvo incorpora o airbag de pedestre e sistemas de ponto cego, alerta ao condutor, detector de pedestre, alerta de tráfego lateral, leitura de placas de sinalização e o piloto automático adaptativo.