A febre dos sedãs compactos traz ofertas e modelos para todos os gostos e famílias. Nos últimos anos, o brasileiro tem acompanhado uma série de reestilizações e lançamentos de novos veículos nesse segmento, a exemplo do Chevrolet Prisma, Renault Logan e do Volkswagen Voyage. Recentemente, um colega de trabalho fez a seguinte pergunta: "entre os sedãs pequenos, qual é a melhor compra?".
Desta pergunta, fiz alguns questionamentos para identificar o perfil do comprador. O sedã seria para um casal com dois filhos. O homem, que mede 1,80 metro, usaria pouco o veículo, a mulher iria trabalhar com o carro e, diariamente, teria que levar os filhos adolescentes ao colégio.
Aí, fiz uma listinha de modelos: Chevrolet Prisma, VW Voyage, Fiat Siena. Ford Fiesta (sedã) e Renault Logan. De todos, o que menos gosto é do Logan. Para mim, o veículo da Renault tem visual meio quadradão e acabamento bem espartano. Porém, é o carro que se encaixou direitinho no perfil familiar do meu colega de trabalho.
Usando a promoção da redução do IPI, ele comprou o Logan Authentique 1.0 por R$ 33.490 na revenda Renault em Salvador (BA). Entre os itens incluídos, estão o ar-condicionado, direção hidráulica, kit elétrico (vidros, travas e alarme) e pintura metálica. De quebra, ganhou o IPVA/licenciamento 2009. Para mim, fez uma boa compra.
Então, o leitor pode perguntar: fez uma boa compra? Afirmei que não sou tão fã do Logan. Acho o sedã até grandão (são 4,247 metros de comprimento, 1,740 metro de largura, 1.534 metro de altura e, na distância entre-eixos, são 2,630 metros) e bem espaçoso - no porta-malas, por exemplo, dá para transportar 476 litros. Porém, traz alguns pecados, como um simplório painel de instrumentos, retrovisores iguais para os dois lados e revestimento feito em peça única.
Por outro lado, oferece um excelente custo/benefício. A montadora francesa dá três anos de garantia (ou 10 mil km rodados) e possui um plano de revisão com preço fixo. Entre os sedãs compactos, o Logan oferece ainda o maior espaço interno e no porta-malas. E isso faz a diferença para uma família-padrão no Brasil.