quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Frankfurt abriu as portas para os carros


O Salão de Frankfurt 2013 ainda reverbera suas novidades pelos quatro cantos do planeta. No maior evento do gênero no mundo, os estandes dos principais fabricantes de veículos mostraram carros de rua, esportivos, concept-cars e modelos que logo, logo circularão pelas ruas e avenidas das grandes cidades. 

Na Alemanha, as caseiras Mercedes-Benz, BMW, Audi,Volkswagen e Porsche não se descuidaram e desvendaram suas vedetes para o mundo automotivo. Em tempos de crise econômica europeia e maiores restrições aos altos índices de emissões de poluentes na atmosfera, a 65ª edição da feira alemã se pautou na busca por soluções ambientalmente corretas.  

O Salão de Frankfurt - conhecido aqui como Internationale Automobil-Aussstellung (IAA) - ofereceu a oportunidade para os visitantes pegarem uma carona em veículos elétricos disponíveis para test drive. Foram inúmeros modelos em um total de 11 fabricantes, entre os quais a própria BMW, Mercedes-Benz, Citroën, Hyundai, Maserati, Opel, Renault, Tesla Motors, Volvo, entre outros.

Veja agora cinco grandes destaques que as marcas alemãs apresentaram no IAA 2013:

Mercedes-Benz GLA

O novo alemão GLA já tem lançamento de mercado para novembro na Europa e vai brigar com BMW X1 (2.0, de 150 cv), Audi Q3 (2.0, de 170 cv) e Land Rover Evoque (2.4 de 240 cv), com valores sugeridos de R$ 116 mil, R$ 145 mil e R$ 155 mil, respectivamente. O utiliTário GLA foi construído com uma estrutura de carroceria mais rígida e será ofertado, inicialmente, com a opção dos motores a gasolina 1.6 e 2.0,  de 156 cavalos no GLA 200 e 211 cavalos no GLA 250. Possui sistema turbo e injeção direta no motor e tração integral permanente 4Matic.

BMW i8

A BMW está plugada na tomada. Mostrado pela primeira vez como concept car, o BMW i8 surgiu agora em versão de produção. Com sérias preocupações com o meio ambiente e performance, o i8 é um carro híbrido com um motor compacto de 1.5 litro, com sistema de turbo de três cilindros, que gera 231 cavalos e 32,7 kgfm de torque máximo, acoplado a dois motores elétricos que somam 130 cv e 25,5 kgfm. No modo elétrico, o híbrido i8 consegue percorrer 37 km. Já a autonomia combinada pode chegar aos 500 km, o que é um resultado surpreendente para quem deseja, por exemplo, pegar a estrada. O BMW i8 tem consumo de 37 km/litro.

Porsche 918 Spyder

Conhecida pelos carros esportivos, a Porsche ousou ainda mais. Desta vez, mostrou o superesportivo 918 Spyder com tecnologia híbrida. O veículo mede 4,64 metros de comprimento; 2,73 m de distância entre-eixos; 1,94 m de largura e 1,16 m de altura. As rodas são de 20 polegadas na dianteira e 21 polegadas na traseira. Os componentes da transmissão PDK, de sete marchas e dupla embreagem, foram montados o mais próximo possível do assoalho, para garantir o baixo centro de gravidade. sob o capô, um motor 4.6 V8 a gasolina, de potência máxima de 608 cavalos. Mas não fica por aí: há outros dois blocos - um híbrido na traseira e um elétrico entre as rodas dianteiras. Os dois propulsores geram adicionais 286 cavalos, o que fazem com que a potência total chegue a 887 cavalos, com o torque de 79,5 kgfm. O superesportivo alcança a marca de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos, com a velocidade máxima de 345 km/h

Volkswagen Sportvan


O novíssimo Volkswagen Sportvan é desenvolvido na plataforma do popular Golf na Alemanha. Nada mal para quem deseja conquistar as famílias alemãs com uma fórmula que já é sucesso garantido entre os consumidores. Assim, surgiu o novo Volkswagen Sportvan com uma vasta gama de motores, entre os quais o propulsor 1.6 TDi, com 90 cv ou 105 cavalos de potência. Destaque para o bom porta-malas com capacidade para 498 litros, o que se traduz em mais 190 litros em comparação com o Golf normal.
 
Audi Sport Quatrro Concept

A Audi surprendeu mais uma vez e anunciou a reativação da sua fábrica em São José dos  Pinhais, no Paraná. De quebra, soltou também várias feras, como o Sport Quattro Concept. O modelo tem motor híbrido plug-in, que desenvolve absurdos 700 cavalos de potência, e desempenho impressionante com baixo consumo de combustível. Segundo dados do fabricante, atinge o 0 a 100 km/h em 3,7 segundos, e faz 2,5 litros por 100 km.  

domingo, 1 de setembro de 2013

Antigos, sim, nunca carro velho!


A turma do antigomobilismo da Bahia está bem organizada. Estou há 11 anos cobrindo o mundo dos carros e já tive coluna de carros antigos, entre os anos de 2006 e 2008. Era quase um garimpo encontrar um veículo antigo, em bom estado de conservação e mecanicamente original, em Salvador e demais cidades baianas. Na época, tive que ouvir a seguinte orientação, quase uma ameaça do meu editor do caderno especializado Auto&Moto do Jornal A TARDE: se não conseguir um carro, a coluna acaba.

Assim, corri e tive o auxílio de alguns donos de carros antigos, especialmente de Marcos Medeiros, Ulisses Brito, Jorge Cirne (Jorginho no começo da sua coleção de preciosidades da indústria automotiva brasileira e internacional), entre outros apaixonados - Emerson (Fusca), Fábio e o pai Álvaro, este último motorista do Jornal A TARDE e fissurado pela linha Opala, da Chevrolet.

Mas, a sorte me ajudou. Ao longo de quase dois anos, não deixei faltar a coluna semanal. Assim, garantia espaço para contar algumas histórias dos donos e, especialmente, dos carros antigos e modelos fora de série que circulavam em pleno funcionamento, graças a paixão dos seus proprietários.






E foram inúmeros modelos....Fusca, Opala, Aero Willys, Vemaguet, Escort conversível, entre tantos veículos. Vou procurar narrar uma situação para mostrar as dificuldades e surpresas encontradas em Salvador e pela Bahia afora. Já com a coluna em andamento, recebi uma ligação de um rapaz querendo fazer uma homenagem ao pai, dono de um Chevelle dos anos 60. Como era na cidade de Catu, mantive o contato pelo menos três ou quatro vezes, via o telefone da residência do jovem, e, assim, agendei para ir ao local.

Cheguei cedo ao jornal no dia e o chefe da fotografia indicou Marco Aurélio Martins, fotógrafo bom de papo e com boa fluência sobre os pistões, suspensão e carros em geral. No volante, o opaleiro Álvaro, feliz por estar na busca por mais um carro antigo em circulação na Bahia. Depois de quase uma hora de viagem (de Salvador até Catu), chegamos ao local. Parei algumas vezes para pedir referências da residência e, ao chegar ao local, fiquei decepcionado com as condições do Chevelle.

O carro existia, mas estava em um estado deplorável, e pronto para ser destaque da minha coluna? Na conversa com o pai e o filho, descobri que eles queriam, de fato, arrumar o carro. Porém, a matéria serviria como trampolim para o programa Lata Velha, iniciado na TV Globo pelo apresentador Luciano Hulk.

Daí, a novela ganhou uma reviravolta. Disse que não daria para publicar uma matéria com um "carro antigo em péssimas condições". Se pelo menos o Chevelle estivesse funcionando. Os dois até que tentaram no tombo e perceberam que era melhor desistir, já que falei que não iria fazer a matéria com o Chevelle.

Desta forma, o pai disse ao filho: então, mostra ao repórter ai a Rural dos anos 50. O jovem disse que havia uma Rural Willys em perfeito estado de conservação com um ilustre morador da cidade. Fui à residência e estava lá, toda coberta por uma lona, o tão desejado veículo antigo para minha coluna. A filha do proprietário chegou e disse que o pai não estava. Contei a razão da minha ida ao município e, como todo repórter usa das suas habilidades, consegui que ela ligasse para o pai.

Já que estava lá, teria que trazer esta história...e mais, estava na minha cabeça a frase do editor - se não conseguir um carro, a coluna acaba.

Enfim, ele chegou. Ai, faltava convencê-lo a falar sobre o carro e autorizar a publicação do meu texto. Mas, consegui e mantive a minha coluna de carros antigos no então caderno Motor do hoje centenário Jornal A TARDE, o mais importante da Bahia e pioneiro na cobertura automotiva do Nordeste do Brasil.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Caminhão é quase um carro de passeio


O mês de agosto está sendo dedicado ao segmento do transporte. Comecei com o lançamento do grandalhão Streamline, da Scania. Na semana passada, fui ao Deserto do Atacama, Chile, para conhecer o inédito Cargo extrapesado, modelo da Ford que já chega ao mercado brasileiro neste mês de agosto nas configurações de cavalo-mecânico 2042 4x2 e 2842 6x2 para fins rodoviários e uso severo em aplicações de graneleiro, baú de carga e transporte de produtos químicos, por exemplo.

No domingo, 18/8, pego avião em direção mais uma vez ao Chile. Desta vez, a capital Santiago, terra do poeta Pablo Neruda, será o palco da apresentação do também grandalhão Hi-Way, da Iveco, marca controlada pelo Grupo Fiat.

É bem verdade que tenho acumulado experiências das mais inusitadas no mundo dos carros de passeio. Já perdi a conta das dezenas, milhares de carros testados e avaliados em lançamentos no Brasil e pelo mundo afora. Mas, é para lá de interessante "mergulhar" mais a fundo no mundo dos caminhões.

Hoje, já percebo que há semelhanças entre o mundo dos carros de passeio e a vida a bordo de caminhões, como o Streamline, Cargo e Hi-Way. O grandalhão Streamline está totalmente renovado nas consagradas cabines G, R e R Highline, com motores potentes (360 cv, 400 cv, 440 cv, 480 cv, 560 cv e 620 cv) e trações 4x2, 6x2 e 6x4. Além disso, o caminhoneiro tem à disposição sistemas modernos e componentes de comodidade, como transmissão automatizada Opticruise, computador de bordo, rádio com GPS, bluetooth, piloto automático, entre outros itens.

A labuta de quem pega a estrada no volante da boleia de um caminhão é dura e extensa, muitas vezes com jornada de mais de oito horas ao dia. Assim, é bom perceber que os fabricantes de caminhões prezam também pelo conforto do caminhoneiro.

O Cargo extrapesado, por outro lado, é um caminhão, digamos, de entrada, sem tanto conforto e itens tecnológicos. A Ford quer abocanhar sua fatia no segmento mais rentável do transporte e oferece um caminhão com mecânica confiável e preço justo. Sua versão 2042 4x2 sai por R$ 260.900. Já o cavalo-mecânico Streamline G 4x2, com motor de 13 litros e 360 cavalos, custa R$ 360 mil. Agora, é aguardar o posicionamento do Iveco Hi-Way.
 
É bom lembrar que todas as novidades do segmento do transporte estarão nos estandes da Fenatran - Feira Internacional do Transporte -, que ocorre entre os dias 28 de outubro e 1º de novembro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

domingo, 28 de julho de 2013

Domingo é dia de analisar ficha técnica de carros


O domingo geralmente é dia dedicado ao lazer, certo? Errado. Para quem é jornalista, não há feriados, fins de semana nem, tampouco, dias santos, dedicados a liturgia, as orações. Longe dos dogmas defendidos pelo Papa Francisco nestes dias de Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, deparei-me com um catatal de fichas técnicas, informações sobre torque e potência, equipamentos de série e versões com ou sem opcionais de mais de 100 veículos vendidos no mercado nacional.

A lição de casa ou, digamos, a lição automotiva serve de base para um trabalho aprofundado e narrativo sobre dezenas de modelos, nacionais e importados, de marcas variadas que faço aqui em Salvador.

No frigir dos ovos, escrever textos de carros já faz parte da minha rotina diária ao longo dos últimos 11 anos - período em que estou na labuta da cobertura da indústria automotiva. Porém, o exercício desta vez está longe de analisar o pacote de equipamentos de série e as variantes entre uma versão e outra de um mesmo modelo para realizar posteriormente uma avaliação criteriosa e comparativa entre veículos da mesma categoria.

Neste caso, o olhar é sem crítica e, por isso, mais rigoroso, já que o foco é avaliar as qualidades e mostrar alguns detalhes e nuances que podem facilitar a vida do leitor/consumidor de carro no momento da escolha/compra de um modelo entre os vários veículos do mesmo segmento. Desta vez, o trabalho é dos mais duros, bem mais narrativo e menos crítico sobre os veículos dispostos na minha lista de 118 modelos dos segmentos dos hatchs, sedãs, minivans, utilitários esportivos, crossovers, picapes leves e médias, além de caminhões com configurações diferentes e para fins de transporte de carga.

Na prática, estou aproveitando ao máximo este exercício. Pelo menos, uma vez ao dia paro, faço pesquisas nos sites oficiais das montadoras de veículos e analiso as fichas técnicas, especialmente as que constam as informações sobre as versões e as listagens de equipamentos de série e os opcionais incluídos em cada uma das configurações do mesmo modelo.

E mais: tenho que excluir toda a minha carga crítica dos textos para oferecer apenas as informações mais relevantes sobre cada um dos mais de 100 modelos de categorias variadas. Todos devem ser entregues em um mês - acho que irei estourar o prazo em 15 dias a mais.


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Range Rover testado em um Boeing


Imagine-se testando um veículo 4x4 dentro de um avião. No lançamento mundial do novo Range Rover Sport, a Land Rover ofereceu esta oportunidade aos jornalistas presentes no evento mais inusitado já feito pela indústria automotiva.

Depois de rodar quase 700 km em dois dias entre a Inglaterra e o País de Gales, o combio de Range Rover Sport chegou ao aeroporto de Kemble Cotswold. No primeiro momento, fiquei achando que era uma missão de um filme de espionagem, similar as aventuras do agente secreto 007, o James Bond.

A manhã nas dependências do aeroporto seria para uma experiência única. Todos iriam participar de testes de avaliação da nova suspensão pneumática e da parafernália eletrônica do Range Rover Sport.De maniera inusitada, o lançamento se transformou em uma aventura para os jornalistas. Fiquei ansioso e extremamente entusiasmado: a missão era a de andar com o carro dentro de um Boieng 747 estacionado na pista do aeroporto.


Dentro do avião

A inglesa Land Rover desvendou as linhas harmoniosas da versão mais esportiva do Range Rover, modelo que ficou bem parecido com o irmão menor Evoque – chamado até de baby Range – e que chega com motores V6 e V8 até o fim de 2013 ao Brasil.

Veja em primeira mão o jipão de luxo dentro do avião. O modelo terá a opção de três motores – dois 3.0 V6, um SDV6 (292 cv) e outro a gasolina (340 cv), e V8 Supercharged  gasolina (510 cv).


A pista foi montada precisamente e usando toda a extensão interna do avião. Para entrar na aeronave, o finger foi substituído por uma rampa com grau de elevação bem alto, com o intuito de mostrar a capacidade do veículo. A entrada foi feita pela parte lateral da traseira do Boeing. O carro tinha que passar pelo interior do avião, desviando de dois Defender estacionados, para depois subir e descer rampas com manobras rápidas para chegar à saída do compartimento de carga localizada embaixo do bico da aeronave. Em seguida, cruzava-se o avião pelas entradas laterais de carga.

Tudo isso para testar o controle de distribuição de frenagem, freios ABS, EBD e o conjunto de sistemas formado pelas letrinhas da eletrônica embarcada, além da nova suspensão adaptativa e pneumática – que proporciona até 115 mm de movimento regular desde o ponto mais baixo da altura de acesso (agora 50 mm, 10 mm inferior para tornar mais fácil o acesso ao veículo) até a altura convencional em situação fora de estrada.

O novo Range Rover Sport chega até o fim de 2013 ao mercado brasileiro. No test drive, andamos inicialmente no modelo mais equipado com motorzão 5.0 V8, de 510 cavalos, e seletor de oito velocidades que funciona como a alavanca da transmissão automática ZF com modo esportivo e trocas que podem ser feitas por meio de borboletas atrás do volante.

A bordo, o novo Range Rover Sport transpira luxo e deixa o motorista bem à vontade, com a sensação de que o carro vai fazer tudo por ele. E olhe que faz, viu! É necessário apenas segurar ao volante e, caso queira, escolher suas inúmeras funções dos componentes de tecnologia embarcada do veículo. O novo Range Rover Sport surpreende pelo espaço, bom acabamento e visual esportivo, longe das linhas quadradas do “caixotão”. Assim como o V8, o Range Rover Sport V6 tem uma boa disposição. São semelhantes em conteúdo e acabamento e foram testados com rodas de 21 polegadas – há ainda a opção de aro de 19 a 22.

Sem preço oficial, o novo Range Rover Sport deve ser posicionado acima dos
R$ 330 mil e R$ 450 mil, valores das versões atuais.

sábado, 29 de junho de 2013

Rússia, emergente que mais cresce


A China é um país único. Em 2012, bateu mais um recorde de vendas, com a marca de 16.366.255 carros comercializados, crescimento de 7,4% ante o ano anterior. Os Estados Unidos e o Japão estão em segundo  e terceiro lugares. Nada surpreende em um país com dimensões de um continente e que tem uma população de 1,3 bilhão de habitantes.

Isto indica que o eixo econômico mudou, e os países emergentes, especialmente os do bloco BRIC, formado por Brasil, Rússia, Índia e China, estão com as cartas nas mãos.

O Brasil é atualmente a quarta força no ranking automotivo mundial, com 3.644.639 unidades comercializadas em 2012. Já a Índia e a Rússia registraram vendas de 3.093.649 unidades (10,4%) e 2.935.226 unidades (10,6%), respectivamente, no ano passado. Ficam atrás apenas da Alemanha, com 3.298.413 unidades (-3,1%). De todos os emergentes, a Rússia é a que mais cresce.



A queda das vendas de veículos nos países europeus tem reforçado a seguinte tese: quem deseja se estabilizar deve, urgentemente, fazer fortes investimentos nos países emergentes.

Esta semana, a Ford anunciou a produção do seu milionésimo veículo na Rússia. O carro é um Focus. A marca americana chegou em 1907 na Rússia, ficou por um período sem fábrica e retornou em meados dos anos 90 ao país. Este marco de produção é histórico para a Ford, que em 2002 inaugurou uma fábrica para produção de veículos na Rússia. O Focus foi produzido na fábrica em São Petersburgo e faz parte dos 600 mil Focus adquiridos pelos consumidores russos.

Hoje, a Rússia é um dos mercados mais importantes para a Ford na região. Em 2012, suas vendas no país cresceram 11%, somando mais de 130.000 unidades. Além do Focus, o mercado russo tem também modelos como o Kuga, o Explorer e a Transit, que têm contribuído para o crescimento da marca na Rússia. No ano passado, as vendas do Kuga cresceram 45%, as do Explorer triplicaram e as da Transit aumentaram 56%. Desde 2003, o Focus é o líder de vendas entre os veículos de marcas estrangeiras e tornou-se a referência da indústria em segurança, qualidade e design.


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Salvador ganha revenda H-D

Há uma máxima no mundo das duas rodas que quem tem uma Harley não tem uma moto, tem uma Harley. É assim que os harlistas se classificam. São, de fato, tão especiais quanto as motos Harley. E esta cultura sempre esteve presente entre muitos baianos. Agora, deve crescer ainda mais com a inauguração da Bahia Harley-Davidson, a primeira concessionária baiana da marca das motos mais cultuada em todo o mundo.

A Bahia Harley Davidson fica em Salvador. Depois de alguns atrasos com a obra, a revenda Bahia Harley começa a funcionar para o deleite dos apaixonados pelas cultuadas motos da marca americana Harley-Davidson.



De acordo com Davidson Botelho, um dos sócios da Bahia Harley, a nova loja irá oferecer total assistência aos atuais 450 donos de motos Harley na Bahia. "Acabou a história de ir fazer revisão de moto Harley em outro estado ou trazer um mecânico para a Bahia. Agora, tudo será feito aqui", garante. Segundo ele,  a nova Harley Bahia será a terceira revenda HD no Nordeste do Brasil, que já conta com lojas em Recife e Fortaleza. "Estamos pensando  em abrir a loja antes do São João, mas estaremos abertos antes do dia 25 de junho", adianta.

A revenda Bahia Harley é localizada num terreno de 1.000 m² com três pisos e área útil de 1.800 m² na Avenida Luis Viana (Paralela), número 7291. Contará com 25 colaboradores diretos e, segundo Davidson Botelho, tem planos de  vendas de pelo menos 20 modelos por mês. Os modelos mais vendidos são a Fatboy, Heritage, 883R, Iron e a V-Rod, sendo a mais barata de R$ 29.900 e a mais cara R$ 74.000.

A festa de inauguração será no dia 11/07 no Bahia Café Hall, com grandes atrações musicais e a presença do presidente da Harley-Davison do Brasil, Longino Morawski, e mais de mil convidados. Maiores informações no site www.bahiahd.com.br.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Buenos Aires mostra sua força

Até o domingo, dia 30 de junho, a Argentina respira automóvel. É a 6ª edição do Salão do Automóvel de Buenos Aires, realizada no La Rural, o centro de exposições no tradicional bairro de Palermo.

Este ano a Argentina tem pretensões mais ousadas. Hoje, é o segundo maior mercado de veículos da América do Sul, com previsão de vendas de um milhão de unidades em 2013. Assim, consolida-se e faz dobradinha com o Brasil, maior mercado de carros na América do Sul e quarto no mundo.



No dia dedicado à imprensa, a feira teve como grande vedete o novo 208, hatch da Peugeot que já é vendido no Brasil e que chegará em versão esportiva, a GTi, no começo de 2014 no Brasil.
Hoje, o mercado argentino vem se recuperando e é um parceiro comercial forte do Brasil. Procurando fazer a dobradinha semelhante ao que é realizado atualmente entre os salões europeus de Paris e Frankfurt - que ocorrem em anos diferentes -, o evento de Buenos Aires complementa o Salão Internacional de São Paulo, promovido em anos pares.

As principais fabricantes de automóveis marcam presença e destacam seus produtos para conquistar o complicado mercado argentino e, especialmente, o de outros países como o Brasil. As francesas Peugeot, Renault e Citroën brigam forte pelos holofotes e garantiram grandes prévias para o público. Somente para citar alguns exemplos, as apresentações mais concorridas foram as do Peugeot 208, Renaut Megane hatch com sua versão esportiva RS e o novíssimo Citroën C4 Lounge, o substituto do sedã Pallas.

A Peugeot, por exemplo, usa boa parte do espaço em seu amplo estande para destacar as várias vertentes do hatch 208. O modelo chega em agosto ao mercado argentino já com sua versão esportiva GTi com o potente motor 1.6 turbo gasolina, de 200 cv, e transmissão manual. Usando a mesma mecânica, a marca francesa revelou também o esportivo RCZ, que ganhou novos contornos na carroceria e mais charme para garantir suas vendas no mercado argentino. Por sinal, o novo RCZ terá lançamento em agosto no Brasil.

Para os brasileiros será ofertado o RCZ com motor 1.6 THP de 165 cv e câmbio automático de seis velocidades. Este conjunto motriz também equipa o esportivo GTi que será comercializado somente em 2014 no Brasil.

Foto: Felipe Boutros

terça-feira, 11 de junho de 2013

De 500 Cabrio tudo fica interessante


Há carros que causam verdadeiros suspiros e olhares para lá de curiosos. Já testei modelos de vários segmentos, de populares aos carros premium. Mas, fiquei surpreendido com as reações das crianças, jovens e adultos nas ruas de Salvador. E isso tudo ocorreu com a versão Cabrio do 500, da Fiat.
Recentemente, fiz mais uma pauta de fotos para a matéria de capa do Classiautos, caderno especializado que edito no Jornal A TARDE. Antes, conversando com a minha parceira de redação, a estagiária-repórter Giuliana Mancini, perguntei se ela topava vestir-se de anos 50 para entrar no clima retrô do Fiat 500 Cabrio. Ela sugeriu logo envolver duas outras amigas, as repórteres Mariana Paiva e Flora Rodriguez. Nem demorou para as duas, entusiasmadas, garantirem presença em uma das pautas mais animadas e divertidas das minhas andanças pelo mundo dos carros. 
Para registrar tudo, o olhar e a sensibilidade na câmera de Raul Spinassé. Daí, escrevi o texto abaixo para compor a pauta Nada como um 500 Cabrio, usando como cenário o casario do Santo Antônio, na região do Centro Histórico de Salvador.


Conhecido na Itália pelo singelo nome de Cinquecento no fim dos anos 50, o charmosíssimo Fiat 500 ganhou ares modernos em 2007. A partir daí, uma nova história de glamour tem sido traçada em todo o mundo, inclusive no Brasil.
Recentemente, o pequeno Cinquecento – modelo que chega ao Brasil direto do México – está com versões bem mais atraentes, como o 500 Gucci, em alusão à grife italiana, e o 500 Cabrio, um conversível de dimensões diminutas e que causa suspiros na mesma intensidade dos esportivos com motores de mais de 500 cavalos.
Se o Fiat 500 normal já é um carro para lá de charmoso, o Cinquecento Cabrio é um auto de doppio fascino – um verdadeiro veículo de charme redobrado. Classiautos andou por 15 dias pelas ruas de Salvador com o 500 Cabrio de carroceria na cor vermelha e de teto de lona na tonalidade vinho e traz, em primeira mão, uma avaliação completa deste pequeno grande carro.
Bonitinho
A Fiat oferece o 500 Cabrio por R$ 60.200 com motor 1.4 16V gasolina, de 105 cavalos e torque máximo 13,6 kgfm, auxiliado pelo câmbio automático sequencial de seis velocidades e tração dianteira. Mas agrada ainda mais com seu pacote completo para a versão Cabrio, jogando o valor para quase R$ 70 mil.
Neste caso, traz ar-condicionado automático digital, blue&me, bancos em couro em dois tons ou totalmente preto e multimídia com áudio Alpine.
O carrinho da Fiat oferece uma série de mimos que fazem a diferença, como vidros elétricos com sistema um toque para descida do lado do motorista, comandos no volante – o do rádio e o do CD player ficam localizados atrás -, caixas de som Bose, computador de bordo e porta-trecos no console e nas portas. É ofertado em quatro cores de carroceria (branca, vermelha, cinza ou preta) e vem com interior personalizado, com a opção de bancos em tecido ou em couro e tonalidades diferenciadas no painel de instrumentos.
Oferece ainda banco do motorista com regulagem de altura, faróis com regulagem dos fachos, freios ABS com distribuição eletrônica da força de frenagem, air bags duplo frontal e laterais e controles eletrônicos de tração e estabilidade. Tem rodas de liga leve de 15″ com pneus 185/55, faróis de neblina e frisos cromados nos para-choques.
O 500 Cabrio possui uma direção mais leve, a elétrica com dois programas, e a tecla Sport localizada no painel de instrumentos. Ao ligar, percebe-se uma leve mudança na direção, que fica dura e deixa as trocas de marchas mais alongadas. Assim, o 500 Cabrio respira modernidade com uma pegada interessante, mas bem longe de ganhar reações de um esportivo.
A capota de lona devolve ao 500 o seu perfil retrô. Basta acionar o sistema elétrico da capota de lona – nos anos 50, o sistema era manual e havia uma fivela de couro que tinha que ser liberada para deixar o carro totalmente sem capota. O teto conversível é aberto e fechado em três estágios e em velocidade de até 80 km/h. As cores preta ou vermelha da capota de lona podem combinar com as tonalidades vermelha (sólida), cinza (metálica), preta (metálica) ou branca (perolizada).
Por ser um carro pequeno e de carroceria de duas portas, espere espaço apenas para quatro ocupantes. Seu porta-malas de 185 litros é para pequenos objetos – disse, pequenos objetos.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Exercício na apresentação do Volvo V40 quase causa acidente


A Volvo apresentou o novo V40, hatch premium que chega ao mercado brasileiro com o carimbo de ser o "carro mais seguro do mundo". Mas, a segurança pode ir por água abaixo, caso o motorista queira ser um piloto de testes e não siga corretamente as regrinhas básicas de segurança automotiva.

E não é que a apresentação do Volvo V40 quase deu chabú - expressão usada nas festas juninas para bombas que não explodem. No caso, a explosão houve e causou um susto danado entre os jornalistas presentes ao evento de lançamento do hatch premium V40.

De maneira inesperada, o V40 teve seu airbag para pedestre estourado em uma batida frontal no teste de simulação para a avaliação do sistema que freia automaticamente o carro, caso o motorista não reaja a tempo de evitar uma colisão. A situação, segundo a equipe técnica da Volvo, não estava prevista e somente ocorreu porque o condutor não cumpriu a regrinha básica de segurança.

O exercício com o dispositivo que freia o carro automaticamente deveria ter sido feito com o motorista trafegando em uma velocidade de até 15 km/hora no estacionamento de um hotel de cinco estrelas em Vitória, Espírito Santo. Na prática, o condutor ultrapassou, e muito, a velocidade indicada para a realização do teste de frenagem, atingindo uma velocidade de 55 km/hora em um ambiente fechado, o estacionamento do hotel, e com um grupo de pessoas bem próximas ao local do exercício. Assim, o V40 bateu forte contra uma barreira fixa e acabou com a avaliação inicial e, principalmente, com o carro, que teve o conjunto frontal totalmente destruído com o acionamento do airbag para pedestre (localizado entre o capô e o vidro frontal).

No melhor das hipóteses, mostrou que o airbag para pedestre realmente funciona. Mas, a Volvo ficou devendo o exercício proposto que garante a segurança do pedestre, antes mesmo deste ser atropelado. E mais: esqueceu da tão propalada segurança. Por sorte, o atropelo foi em uma barreira fixa e não atingiu nenhum dos colegas jornalistas, muitos destes bem próximos ou mesmo na parte da frente da barreira.

O susto no lançamento do Volvo V40 foi grande, e o resultado poderia ser além dos simples comentários ou análises mais firmes dos colegas jornalistas. Na próxima vez, é bom colocar um piloto de teste profissional. Amadorismos em apresentações sérias podem causar acidentes, e acredito que não são estes os ensinamentos das regras de segurança automotiva da Volvo Cars. Nada como um carro seguro. Mas ficou a lição.

V40, o mais seguro

O hatch premium V40 chega em versão única Dynamic com motor 2.0 turbo, de 180 cv, câmbio automático de seis velocidades e sistema Start/Stop. Será vendido por a partir de R$ 115.950, e salta para R$ 152.950 com os três pacotes de opcionais (Sport, High Tech e Safety). Com o inédito airbag para pedestre, custa R$ 130.950, são R$ 15 mil a mais.
O pacote Sport sai por R$ 12 mil e oferece teto solar, rodas de  18” e faróis de xenon adaptativos. Já o High Tech custa R$ 10 mil e inclui navegador GPS e leitor de DVD, assistente de estacionamento e câmera de estacionamento. Mas, a grande vedete no V40 é o pacote de segurança (R$ 15 mil). Com ele, fica mais simples e fácil dirigir, já que o hatch da Volvo incorpora o airbag de pedestre e sistemas de ponto cego, alerta ao condutor, detector de pedestre, alerta de tráfego lateral, leitura de placas de sinalização e o piloto automático adaptativo.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Jaguar pode ganhar pontos de vendas na Bahia



Ainda não é oficial, mas a Bahia pode ganhar pontos de vendas da Jaguar em 2014. Em João Pessoa, o Grupo Rota Premium compartilha o espaço da revenda Land Rover com os modelos Jaguar. Paula Queiroz, gerente de marketing da Rota Premium, anunciou a inauguração de duas lojas Land Rover – uma no Rio Vermelho e a outra em Lauro de Freitas. 

O relacionamento entre a empresa e o presidente Flávio Padovan, da Jaguar Land Rover América Latina e Caribe, só facilita a autorização de vendas dos carros Jaguar na Bahia, o maior mercado de veículos das regiões Norte e Nordeste do Brasil. 

Assim, não duvide dos modelos Jaguar começarem a ser vendidos por aqui nas novas lojas Land Rover que serão inauguradas no fim do primeiro semestre ou começo do segundo semestre de 2014.






Veja alguns modelos Jaguar

XKR-S - O esportivo XKR-S tem chassi em alumínio, motor V8 5.0 Supercharged, de 550 cv, e câmbio automático com trocas no volante. Faz zero a 100 km/h em 4,4 segundos.

XF - Com valor inicial de R$ 224.900, o XF exibe conforto, acabamento em fibra de carbono, tecnologia embarcada e o novo motor 2.0 GTDI turbo, de 240 cv. O câmbio é automático de oito velocidades com trocas no volante. O XF 3.0 V6, de 340 cv, tem rodas de 19”. 

XKR - O cupê XKR tem motor V8 5.0 Supercharged, de 510 cv, e câmbio automático de seis marchas. No zero a 100 km/h, faz em 4,6 segundos. É um veículo de rua com pegada de carro de corrida. Tem suspensão adaptativa e velocidade controlada em 250 km/h. 

F-Type - A Jaguar voltou ao mundo dos pequenos esportivos. O conversível F-Type alia design e performance. Seu motor V6 tem potência variada (340 cv ou 380 cv). A transmissão é de oito velocidades com trocas no volante. Já o V8 gera 495 cavalos.

domingo, 19 de maio de 2013

Quem ganha com a Stock de rua?



Nem dá para negar que a Stock Car é um acontecimento na Bahia. Ao chegar em Salvador em 2009, a categoria mais importante do automobilismo brasileiro bateu recorde de público e preencheu uma lacuna na vida do baiano. Mas, todos aqui se perguntam: e o tão desejado autódromo? É complicado obter uma resposta. Há quem use a possibilidade de um empreendimento para competições de automobilismo – Stock Car, Fórmula Truck (caminhões) e brasileiro de marcas, por exemplo – apenas como “plataforma” para se agarrar “nas benesses do poder”.
Neste domingo, as arquibancadas do Centro Administrativo da Bahia, local da prova da Stock Car, estiveram praticamente lotadas, com cerca de 50 mil expectadores para assistir a vitória do piloto Ricardo Maurício na etapa baiana da temporada 2013.
E nos camarotes oficiais nenhum dirigente ou mesmo um representante do governo garantiu que a Bahia terá, de fato, um autódromo dentro das normas de segurança da Federação Internacional do Automobilismo (FIA) ou da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA).
Um evento como a Stock Car gera investimentos altos e retorno garantido para o governo e organizadores. A prova baiana tem previsão de gerar cerca de R$ 20 milhões. Isso incluem os acordos financeiros entre governo e organização, além de ganhos financeiros dos segmentos (comércio e rede hoteleira) envolvidos.
De maneira mambembe ou no improviso, o CAB se transforma em um autódromo. Esta é a quinta prova da Stock Car em solo baiano e quase acaba mais uma vez com o pace car (carro-madrinha) na pista, igualzinho a outras duas corridas realizadas aqui. Na prática, não divide emoção com o público, que lota as arquibancadas e não quer “pagar” para assistir provas mornas, sem ultrapassagens e brigas sadias entre os pilotos.
Sem empenho
O governador Jaques Wagner usou o palanque da edição 2013 para adiantar que já existe um protocolo de intenções assinado para a prorrogação do contrato para a realização da corrida até 2018. “Desde a primeira corrida, a intenção era fazer um grande evento esportivo, atraindo turistas e movimentando a economia. O sucesso dessa prova é o que motiva a prorrogação do contrato”, disse Wagner, em entrevista ao Jornal A TARDE.
Estudos feitos pela Universidade Federal da Bahia, em parceria com outras organizações locais, apontam que são necessários cerca de R$ 40 milhões para a construção de uma “praça esportiva” dedicada ao automobilismo no Estado. Aqui, o autódromo serviria para garantir uma programação mais dinâmica de corridas e provas. Com isso, os pilotos atuais e jovens com talento para o esporte a motor poderiam praticar uma das modalidades do automobilismo, criando uma cultura mais forte de corridas e, em alguns casos, saindo dos “rachas” e “pegas” nas ruas e avenidas de Salvador.
Empresários locais e dirigentes da Federação de Automobilismo da Bahia já se mostraram empenhados na luta em prol de um autódromo. Os supostos terrenos em Camaçari já foram visitados e quase vistoriados, como muitos gostam de sair por aí “arrotando” suas ações em favor das causas do automobilismo na Bahia.
O que se percebe é que é “tudo cena” para ganhar um falso status no cenário do automobilismo baiano. Meses antes ou dias antes da prova baiana da Stock Car, os cartolas do automobilismo surgem com discursos sobre os seus planos “mirabolantes”. Depois, aproveitam os holofotos com os copos cheios e, em seguida, esquecem temporariamente seus ideais. Estes sim são líderes ao velho estilo chavista ou esquerdista da ilha de Cuba e saem ganhando com a prova de rua da Stock Car na Bahia.