terça-feira, 5 de maio de 2009

Gripe suína

Em tempos de gripe suína, a crise financeira global ficou em segundo plano em todo o mundo. O anúncio da aliança entre a italiana Fiat e a americana Chrysler ganhou espaço reduzido na mídia. No jogo do poder, manda quem pode, já diz um ditado dos mais antigos.

Na participação das decisões na marca americana, a Fiat entra apenas com ideias e projetos, já que não vão colocar nenhum centavo nos cofres da empresa, que acabou de receber um aporte de US$ 4 bilhões do governo dos Estados Unidos.

Em comunicado à imprensa, a Fiat Auto destacou que a parceria engloba situações como a da contribuição da marca italiana "para os direitos da Chrysler em várias plataformas, tecnologias e modelos, serviços de gerenciamento, cooperação e assistência em áreas chave dos negócios da Chrysler, tais como compras e distribuição internacional e a aquisição, pela Fiat, de participação na Chrysler".

Agora, o rumo da indústria deve sofrer uma alteração significativa, principalmente nas áreas da produção de modelos compactos e de motores mais ecológico para o mercado dos Estados Unidos, que já vem absorvendo carros compactos e com motores de menor cilindrada e que, naturalmente, bebem menos e poluem menos também.

A Fiat possui inúmeros carros que podem ser comercializados na terra do Tio Sam. Entre eles, está o compacto 500, que começa a ser vendido também no Brasil a partir do segundo semestre.

Na Europa, isso já ocorre há um bom tempo. Em um dos mercados mais exigentes do mundo, não se tem espaço para carrões, como as picapes e utilitários esportivos com motores V8, por exemplo.

No ranking divulgado pelo semanário Auto Plus, a Opel, subsidiária da gigante GM Corporation, está na oitava posição entre as montadoras que mais vendem carros na França. Por lá, as marcas Citröen, Renault e Peugeot fazem direito a lição de casa e estão em primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente. São seguidas pela VW, Toyota, Ford e Fiat, respectivamente, quarta, quinta, sexta e sétima posição.

Na primeira quinzena de abril, o Citroën C3 ficou no topo dos carros mais vendidos na França. Por sinal, registrou crescimento de 17% de vendas, em comparação ao mesmo período do mês de março. Por outro lado, o Peugeot 207 manteve a segunda posição, mesmo com queda de 43%. O Renault Twingo teve um crescimento surpreendente de 110%, ficando em terceiro lugar.