Depois de um período de 20 dias de férias, volto ao batente bem renovado. Nestes dias, fiquei em Salvador e procurei organizar algumas pendências que não conseguir resolver ao longo do primeiro semestre de 2009. E, com tempo livre, é hora de colocar a cabeça em ordem, a fim de enfrentar os próximos seis meses deste ano.
O início de 2009, segundo balanço da Federação Nacional da Distribuição dos Veículos Automotores (Fenabrave), foi o segundo melhor período da história da indústria automotiva brasileira. As vendas de veículos – automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários – caíram quase 6,3% no primeiro semestre de 2009, ao ser comparado com igual período de 2008. Em volumes, caíram de 2.408.475 para 2.257.290 unidades.
No mês de junho, foram vendidos 441,9 mil veículos, o que correspondeu a um crescimento de 13,7% diante do volume comercializado em maio (388,5 mil unidades). O benefício da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi uma das molas-mestra para alavancar as vendas de veículos novos, em pleno período de crise dos fabricantes, em especial das três grandes General Motors, Chrysler e Ford nos Estados Unidos, e da diminuição de crédito na indústria nacional.
Em Salvador, por exemplo, a média de vendas de veículos novos fica entre 7 mil e 8 mil unidades por mês. No primeiro semestre, a Toyota ganhou mais um ponto de vendas na capital baiana, a concessionária Terra Forte. Em agosto, a Renault terá também outra revenda, que será instalada na região de revendas de veículos na Avenida Paralela. O Grupo Danton/Peugeot sempre viu com bons olhos a abertura de um ponto de vendas de veículos em Lauro de Freitas. Porém, ainda faltam alguns ajustes para a concretização do sonho de uma nova concessionária da marca na Bahia.
A MG Veículos, que representa as marcas Mahindra, SsangYong e Chana, também quer crescer. Além das revendas em Salvador e Vitória da Conquista, tem planos ousados para abrir um ponto de vendas em Barreiras.