terça-feira, 14 de julho de 2009

GM: a esperança nunca morre!

Em agosto do ano passado, a Chevrolet do Brasil lançou o crossover Captiva na estonteante região de Los Cabos, na Baixa Califórnia Sul, na divisa do México com os Estados Unidos. Nenhum dos jornalistas brasileiros não imaginava que o grandioso país vizinho, berço das Big Three da indústria automotiva (Ford, Chrysler e General Motors Corporation), entraria em uma “colapso” de descrença mundial.

Depois de amargar enormes prejuízos, pedir concordata (proteção contra falência) e receber um empréstimo bilionário ofertado pelo governo dos Estados Unidos, a GMC conseguiu o que muitos duvidavam. Na última sexta-feira (10), anunciou um plano ousado de reestruturação e criação de uma nova empresa, que será mais “enxuta” e focada em projetos de veículos menores e com motores menos poluentes.

Agora, o antigo conglomerado de marcas será formado pela Buick, Cadillac, Chevrolet e GMC. O dono majoritário é o governo dos Estados Unidos, que detém 60,8% das ações da nova companhia do setor automotivo. Os governos dos Estados Unidos e do Canadá investiram cerca de US$ 50 bilhões (R$ 100 bilhões) para a compra dos ativos da GM e a formação da nova companhia.

Agora, a nova GM, inclusive a Chevrolet do Brasil, terá de fazer um trabalho de reforço da marca junto aos consumidores em todo o mundo. "Hoje é o um novo começo para a General Motors, um dia que permitirá a cada funcionário, incluindo a mim, voltar aos negócios de projetos, construção e vendas de grandes carros para servir às necessidades de nossos consumidores", disse o presidente da GM, Fritz Henderson, em comunicado à imprensa.

Rumores na imprensa mundial indicam que há a possibilidade da mudança da logo da General Motors, que passaria do azul clássico de hoje para um tom esverdeado. No mínimo, denota um interesse claro na velha máxima: “a esperança é a última que morre“.

Por aqui, o hatchback Agile, novo modelo da Família Viva, deve ser lançado em outubro no mercado brasileiro e, com certeza, será a "nova cara" da empresa nos países emergentes como o Brasil. É esperar para saber se o consumidor vai realmente creditar as suas fichas em veículos da nova empresa da indústria automotiva mundial.

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