Nos idos dos anos 90, a prefeitura de Nova Iorque lançou o plano do regime de tolerância zero. Para atacar o avanço da criminalidade, os policiais novaiorquinos coibiam qualquer tipo de ação da bandidagem – do batedor de carteira até o jovem que vendia drogas nos bairros da periferia da cidade. A ordem era atacar e botar ordem na maior metrópole dos Estados Unidos.
Devendo a tese do regime de tolerância zero. No trânsito, especialmente no Brasil, traria ganhos reais. Percebo que, desde a criação do Código de Transito Brasileiro (CTB), em julho de 1995, algumas leis pegaram e outras, infelizmente, não caíram na graça do povo. Na prática, não são respeitadas. É motorista dirigindo conversando ao celular, criança sem cinto de segurança e no banco da frente, motoqueiros circulando sem capacete e, sem contar, as furadas de sinal vermelho, carros estacionados em local proibido e motoristas que dirigem de forma imprudente, mais parecendo que estão em uma pista de corrida.
Recentemente, uma amiga fez a seguinte pergunta: O motorista de transporte escolar pode levar quatro crianças no banco de trás de um carro de passeio? Lógico que não, gente! Para quem desconhece, há normas para o transporte escolar. O artigo 136 do CTB determina que os veículos escolares, destinados para a condução coletiva de crianças, só podem circular nas vias com autorização emitida pelos órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal.
E tais exigências são realmente rígidas. Os condutores do transporte escolar, de acordo com o artigo 138 do CTB, devem ter idade superior a 21 anos e serem habilitados na categoria D. Além disso, os carros devem ter registro como veículo de passageiros (para mais de sete pessoas), com pintura obrigatória de uma faixa horizontal na cor amarela, com 40 centímetros de largura em toda a extensão das partes laterais.
No planejamento do ano, quem tem filho nunca deve contratar um motorista que usa o seu carro particular para fazer o transporte escolar. E verifique também se todas as crianças são realmente transportadas no banco de trás e, lógico, com o cinto de segurança. O tal jeitinho brasileiro é tão ilegal quanto a atitude do motoqueiro que adora desfilar sem a habilitação e itens de segurança, como o capacete.
Para quem leva criança sem usar o cinto de segurança, abusa do limite do veículo e, de quebra, faz o transporte “ilegal” em veículo não cadastrado, os agentes de trânsito deveriam agir com tolerância zero – multa de R$ 210, cinco pontos no prontuário da CNH e mais a retenção do veículo – e sem conversinhas.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
A mídia espontânea do Carnaval baiano
O Carnaval é uma exposição de mídia espontânea para todas as marcas. É bom lembrar que a folia baiana é animada por dezenas de trios elétricos, caminhões que são verdadeiros palcos circulantes para as estrelas do axé music.
Por isso, a parceria entre a folia baiana e a indústria automotiva é extremamente importante e indispensável para a alegria de todos os foliões. Este ano, as montadoras Fiat, Chevrolet, Ford e Renault estão com suas marcas nos circuitos da folia baiana.
Nesta quinta-feira, 19, a Fiat esteve presente na mais tradicional feijoada pré-carnavalesca de Salvador, a Feijoada Alô Imprensa 2009. O evento, realizado em parceria com a Oxagrian Assessoria de Comunicação e a Bridgestone, aconteceu no Forte de São Diogo, na Barra, para 1.000 convidados, entre eles jornalistas e artistas.
A partir de hoje, já está valendo o reinado do Momo Gerônimo, cantor e esculhambador oficial da folia baiana. Com isso, os holofotes devem girar para todos os lados.
E a Chevrolet escolheu o melhor lugar para garantir uma boa exposição de mídia. Nesta sexta-feira, sai o bloco Axé Chevrolet com a banda Motumbá no circuito Barra/Ondina. A Chevrolet promove também mais uma ação de varejo no Camarote Contigo! Daniela Mercury, um dos mais badalados do Carnaval de Salvador.
Pelo segundo ano consecutivo, a marca terá presença marcante na pista de dança, onde centenas de celebridades vão participar e se agitar durante os sete dias de folia.
Já a Ford fechou a parceria com os blocos Camaleão, Voa-Voa e Nana Banana, além do Camarote do Nana – todos relacionados ao Chiclete com Banana, a banda de maior sucesso da Bahia. É o 8º ano consecutivo que a Ford está na folia.
Este ano, a Renault também decidiu aproveitar os holofotes da muvuca baiana. Na entrada do Camarote Planeta Othon, foram colocados dois Sandero, incluisve a versão Stepway, para os foliões apreciarem entre um drink e outro. E olhe que o Planeta Othon, um dos camarotes mais badalados do circuito Barra/Ondina, deve ferver durante o Carnaval. Bom para a Renault que vai estar próxima de clientes potenciais de seus veículos.
Por isso, a parceria entre a folia baiana e a indústria automotiva é extremamente importante e indispensável para a alegria de todos os foliões. Este ano, as montadoras Fiat, Chevrolet, Ford e Renault estão com suas marcas nos circuitos da folia baiana.
Nesta quinta-feira, 19, a Fiat esteve presente na mais tradicional feijoada pré-carnavalesca de Salvador, a Feijoada Alô Imprensa 2009. O evento, realizado em parceria com a Oxagrian Assessoria de Comunicação e a Bridgestone, aconteceu no Forte de São Diogo, na Barra, para 1.000 convidados, entre eles jornalistas e artistas.
A partir de hoje, já está valendo o reinado do Momo Gerônimo, cantor e esculhambador oficial da folia baiana. Com isso, os holofotes devem girar para todos os lados.
E a Chevrolet escolheu o melhor lugar para garantir uma boa exposição de mídia. Nesta sexta-feira, sai o bloco Axé Chevrolet com a banda Motumbá no circuito Barra/Ondina. A Chevrolet promove também mais uma ação de varejo no Camarote Contigo! Daniela Mercury, um dos mais badalados do Carnaval de Salvador.
Pelo segundo ano consecutivo, a marca terá presença marcante na pista de dança, onde centenas de celebridades vão participar e se agitar durante os sete dias de folia.
Já a Ford fechou a parceria com os blocos Camaleão, Voa-Voa e Nana Banana, além do Camarote do Nana – todos relacionados ao Chiclete com Banana, a banda de maior sucesso da Bahia. É o 8º ano consecutivo que a Ford está na folia.
Este ano, a Renault também decidiu aproveitar os holofotes da muvuca baiana. Na entrada do Camarote Planeta Othon, foram colocados dois Sandero, incluisve a versão Stepway, para os foliões apreciarem entre um drink e outro. E olhe que o Planeta Othon, um dos camarotes mais badalados do circuito Barra/Ondina, deve ferver durante o Carnaval. Bom para a Renault que vai estar próxima de clientes potenciais de seus veículos.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Está na hora do carro usado
O ano de 2009 começou igual ao fim de 2008 para o setor de usados. O pacote anticrise do governo federal – que reduziu a alíquota do IPI para carros com motor até 2.0 – funcionou como uma ducha de água fria na cabeça dos lojistas de seminovos. Não restam dúvidas de que a ação foi imediata para auxiliar os fabricantes de veículos, porém o governo e os agentes financeiros deixaram de fora a opção da compra do carro com dois anos de uso.
Na última sexta-feira, 13, o pesadelo dos donos de lojas de usados ganhou contornos menos tensos. A Nossa Caixa, instituição financeira do Estado de São Paulo, anunciou que a linha de crédito de R$ 4 bilhões, liberada desde o mês de novembro do ano passado para o setor de novos, foi estendida para a compra de carros usados. Na verdade, a decisão é acertada, mas chegou um pouco atrasada.
Sem se beneficiar dos incentivos fiscais e de linhas de crédito de financiamento dos bancos, as lojas de usados amargaram um trimestre de prejuízos. A falta de crédito no setor de usados empurrou facilmente os consumidores para as revendas de carros zero. Com isso, houve uma enxurrada de demissões e até o fechamento de inúmeras lojas de seminovos em todo o Brasil.
Os consumidores são os mais beneficiados. Agora, eles já podem usar o crédito – os planos de 48 meses possuem taxa média de juros 1.4% ao mês - para comprar carros usados. É bom lembrar que a medida é restrita apenas ao Estado de São Paulo, o que é preocupante. Outros estados brasileiros, especialmente os das regiões Norte e Nordeste, ainda não agiram com ações pontuais para minimizar os efeitos devastadores da crise financeira mundial em setores da economia, como o automotivo.
No ápice da crise, em novembro do ano passado, os lojistas baianos já demonstravam uma enorme preocupação com o aumento das restrições no financiamento e a falta de linha de crédito para a compra dos carros usados. Na época, cogitava-se que pelo menos 20% das 500 lojas do setor de usados em Salvador deveriam lacrar as suas portas. Hoje, a situação não é tão boa. O preço do carro usado despencou e, no momento, quem não depende de financiamento para comprar um veículo vai escolher um modelo zero km.
Os descontos são de R$ 3 mil até R$ 5 mil. Exemplo disso é o preço de um Fiat Siena, modelo 2007 com kit Celebration. Em agosto, o veículo era vendido por R$ 25 mil. Na semana passada, o mesmo carro foi cotado em R$ 21 mil. Esta é a hora de comprar carro usado.
Na última sexta-feira, 13, o pesadelo dos donos de lojas de usados ganhou contornos menos tensos. A Nossa Caixa, instituição financeira do Estado de São Paulo, anunciou que a linha de crédito de R$ 4 bilhões, liberada desde o mês de novembro do ano passado para o setor de novos, foi estendida para a compra de carros usados. Na verdade, a decisão é acertada, mas chegou um pouco atrasada.
Sem se beneficiar dos incentivos fiscais e de linhas de crédito de financiamento dos bancos, as lojas de usados amargaram um trimestre de prejuízos. A falta de crédito no setor de usados empurrou facilmente os consumidores para as revendas de carros zero. Com isso, houve uma enxurrada de demissões e até o fechamento de inúmeras lojas de seminovos em todo o Brasil.
Os consumidores são os mais beneficiados. Agora, eles já podem usar o crédito – os planos de 48 meses possuem taxa média de juros 1.4% ao mês - para comprar carros usados. É bom lembrar que a medida é restrita apenas ao Estado de São Paulo, o que é preocupante. Outros estados brasileiros, especialmente os das regiões Norte e Nordeste, ainda não agiram com ações pontuais para minimizar os efeitos devastadores da crise financeira mundial em setores da economia, como o automotivo.
No ápice da crise, em novembro do ano passado, os lojistas baianos já demonstravam uma enorme preocupação com o aumento das restrições no financiamento e a falta de linha de crédito para a compra dos carros usados. Na época, cogitava-se que pelo menos 20% das 500 lojas do setor de usados em Salvador deveriam lacrar as suas portas. Hoje, a situação não é tão boa. O preço do carro usado despencou e, no momento, quem não depende de financiamento para comprar um veículo vai escolher um modelo zero km.
Os descontos são de R$ 3 mil até R$ 5 mil. Exemplo disso é o preço de um Fiat Siena, modelo 2007 com kit Celebration. Em agosto, o veículo era vendido por R$ 25 mil. Na semana passada, o mesmo carro foi cotado em R$ 21 mil. Esta é a hora de comprar carro usado.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
E vai rolar a festa da Stock Car na Bahia
No fim do ano passado, fiquei surpreso e, ao mesmo tempo, entusiasmado com o anúncio da realização de uma prova de rua da Copa Nextel Stock Car, em Salvador. Ao checar o site oficial (www.stockcar.globo.com) da categoria mais importante do automobilismo brasileiro, tive a garantia de que a corrida, marcada para o dia 5 de julho, servirá para a Bahia mostrar que sabe organizar grandes eventos esportivos com a mesma maestria que promove a maior festa popular do mundo, o carnaval.
Mas nem tudo é festa. Para garantir uma das 12 etapas da temporada da Stock Car 2009 cada um deve cumprir, obrigatoriamente, a sua parte. A Federação de Automobilismo da Bahia, afiliada à CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo), já enviou uma série de relatórios técnicos sobre traçados de rua que ofereçam segurança para o público e, especialmente, para os pilotos realizarem as suas manobras e ultrapassagens nas categorias Júnior, Light e V8.
A Vicar Promoções Desportivas S.A., organizadora da Stock Car, vem ensaiando a prova de Salvador há duas temporadas, fez pelo menos cinco vistorias no traçado indicado pela FAB e, desta vez, quer desatar os nós dos trâmites burocráticos para a liberação das ruas do CAB (Centro Administrativo da Bahia), local que possui áreas de escape, boas curvas e retas para garantir a vibração da plateia como, também, dos pilotos.
Se, por um lado, a Prefeitura de Salvador está dando total apoio ao evento automobilístico, o governo baiano tem colocado mais exigências do que realmente deveria. Na prática, quem sai perdendo são os amantes do automobilismo na Bahia que, além de não terem um autódromo para competições deste porte (na região metropolitana da capital baiana, há apenas o Kartódromo Airton Senna), estão órfãos de corridas memoráveis, como as que eram realizadas nas avenidas Centenário e Oceânica, entre os anos 50 e 60.
Neste período, pilotos como Lulu Geladeira e Mário Monteiro rivalizavam para chegar à frente em curvas e na bandeirada final. Infelizmente, só conseguimos ver hoje a atuação de baianos, a exemplo de Tony Kanaan, campeão da Fórmula Indy em 2004, e de revelações, como Patrick Gonçalves, Diego Freitas e Luiz Razia, pela tela da TV.
Só para se ter uma ideia do montante de recursos que envolve um evento de tamanha magnitude, o Rio de Janeiro sediou a prova do milhão – o piloto vencedor Valdeno Brito, da equipe Medley/A. Mattheis, recebeu o prêmio de U$S 1 milhão.
A confirmação da etapa baiana da Stock Car pode até acelerar o projeto de construção de um autódromo, incluindo definitivamente as competições automobilísticas no nosso calendário esportivo. Mais uma vez, a decisão passa pela vontade e, principalmente, pela caneta do poder público. O governo baiano já assinou dois protocolos de intenções – um com o pessoal da FBA, que dispõe de terreno e do apoio da prefeitura de Camaçari, município que abriga dezenas de empresas do Polo Petroquímico e do Complexo Automotivo da Ford, e o outro com um grupo de empresários do setor turístico da região do Baixio, no litoral norte – para a construção do tão sonhado autódromo.
A "praça de corridas", segundo dirigentes da FAB, é um sonho antigo e, nesta primeira fase, está orçada em cerca de R$ 300 milhões. Entre as duas localidades, sigo a preferência de pilotos e cartolas do automobilismo baiano que querem o autódromo em Camaçari, menos de 30 km de distância de Salvador e com total infraestrutura (aeroporto, rede hoteleira e, de quebra, belas praias) para abrigar pilotos e suas equipes.
Mas nem tudo é festa. Para garantir uma das 12 etapas da temporada da Stock Car 2009 cada um deve cumprir, obrigatoriamente, a sua parte. A Federação de Automobilismo da Bahia, afiliada à CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo), já enviou uma série de relatórios técnicos sobre traçados de rua que ofereçam segurança para o público e, especialmente, para os pilotos realizarem as suas manobras e ultrapassagens nas categorias Júnior, Light e V8.
A Vicar Promoções Desportivas S.A., organizadora da Stock Car, vem ensaiando a prova de Salvador há duas temporadas, fez pelo menos cinco vistorias no traçado indicado pela FAB e, desta vez, quer desatar os nós dos trâmites burocráticos para a liberação das ruas do CAB (Centro Administrativo da Bahia), local que possui áreas de escape, boas curvas e retas para garantir a vibração da plateia como, também, dos pilotos.
Se, por um lado, a Prefeitura de Salvador está dando total apoio ao evento automobilístico, o governo baiano tem colocado mais exigências do que realmente deveria. Na prática, quem sai perdendo são os amantes do automobilismo na Bahia que, além de não terem um autódromo para competições deste porte (na região metropolitana da capital baiana, há apenas o Kartódromo Airton Senna), estão órfãos de corridas memoráveis, como as que eram realizadas nas avenidas Centenário e Oceânica, entre os anos 50 e 60.
Neste período, pilotos como Lulu Geladeira e Mário Monteiro rivalizavam para chegar à frente em curvas e na bandeirada final. Infelizmente, só conseguimos ver hoje a atuação de baianos, a exemplo de Tony Kanaan, campeão da Fórmula Indy em 2004, e de revelações, como Patrick Gonçalves, Diego Freitas e Luiz Razia, pela tela da TV.
Só para se ter uma ideia do montante de recursos que envolve um evento de tamanha magnitude, o Rio de Janeiro sediou a prova do milhão – o piloto vencedor Valdeno Brito, da equipe Medley/A. Mattheis, recebeu o prêmio de U$S 1 milhão.
A confirmação da etapa baiana da Stock Car pode até acelerar o projeto de construção de um autódromo, incluindo definitivamente as competições automobilísticas no nosso calendário esportivo. Mais uma vez, a decisão passa pela vontade e, principalmente, pela caneta do poder público. O governo baiano já assinou dois protocolos de intenções – um com o pessoal da FBA, que dispõe de terreno e do apoio da prefeitura de Camaçari, município que abriga dezenas de empresas do Polo Petroquímico e do Complexo Automotivo da Ford, e o outro com um grupo de empresários do setor turístico da região do Baixio, no litoral norte – para a construção do tão sonhado autódromo.
A "praça de corridas", segundo dirigentes da FAB, é um sonho antigo e, nesta primeira fase, está orçada em cerca de R$ 300 milhões. Entre as duas localidades, sigo a preferência de pilotos e cartolas do automobilismo baiano que querem o autódromo em Camaçari, menos de 30 km de distância de Salvador e com total infraestrutura (aeroporto, rede hoteleira e, de quebra, belas praias) para abrigar pilotos e suas equipes.
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